domingo, 27 de junho de 2010

CHICO MENDES

Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como "Chico Mendes" (Xapuri, 15 de dezembro de 1944 — Xapuri, 22 de dezembro de 1988), foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato.

Criado na Floresta Amazônica, sem jamais freqüentar uma escola e tendo de trabalhar desde os 9 anos como seringueiro, Francisco Alves Mendes Filho, conhecido como Chico Mendes, foi responsável pela mais eficaz militância ecológica já ocorrida no país, tornando-se símbolo mundial da luta pela preservação da Amazônia.

Para evitar a devastação da floresta e conservar o modo de vida dos habitantes locais, quer fossem índios, seringueiros, ribeirinhos ou pescadores, pregava a sua organização, a negociação pacífica com os pecuaristas e a criação das reservas extrativistas: áreas protegidas para usufruto da população que vive da exploração de recursos materiais renováveis e que deve, por lei, combinar preservação ambiental e desenvolvimento econômico e tecnológico. Provocou, no entanto, a ira de fazendeiros da região, sendo assassinado, em 1988, por Darli Alves da Silva e seu filho, Darci Alves Pereira.

Sua trajetória política iniciou-se quando participou do II Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), defendendo a tese Em Defesa da Floresta. Ao final do Congresso, foi eleito suplente da diretoria nacional do órgão. No final dos anos de 1970, ajudou a fundar os primeiros sindicatos do Acre, com o apoio da Confederação dos Trabalhadores Agrícolas (Contag) e da Igreja Católica. Em 1985, organizou o I Encontro Nacional de Seringueiro, destacando-se como principal liderança da região. Nos anos seguintes, mantendo incansável luta pela preservação da floresta, recebeu o reconhecimento internacional. Foi visitado por membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e recebeu o Prêmio Global 500, conferido a pessoas que se destacam na defesa do meio ambiente. Em 1988, meses antes de sua morte, o governo federal, por meio do Ministério da Reforma Agrária, instalou a primeira reserva extrativista na Amazônia, cuja responsabilidade de organização ficou a cargo do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Atualmente, existem aproximadamente 21 reservas, ocupando mais de 3 milhões de hectares da floresta. Depois de um século de trabalho semi-escravo devido à exploração da borracha, os seringueiros passaram a ser reconhecidos como uma categoria especial de trabalhadores rurais, que tanto vivem dos produtos da floresta como lutam por sua preservação.


PRINCIPAIS MOMENTOS DE SUA VIDA:

- 1975 – É fundado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. Chico Mendes aceitou o convite para ser secretário geral da instituição.
- 1976 – Começou a organizar os seringueiros para lutarem em defesa da posse de terra.
- 1977 – Participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri. Neste mesmo ano, foi eleito vereador pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro)
- 1978 – Começou a receber ameaças dos fazendeiros locais, descontentes com sua atuação sindical.
- 1980 – Participou da fundação do Partidos dos Trabalhadores (PT), tornando-se dirigente do partido no estado do Acre. Neste mesmo ano, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros da região, que o acusavam de envolvimento no assassinato de um capataz de uma fazenda. Foi absolvido por falta de provas.
- 1981 – Tornou-se presidente do Sindicato de Xapuri.
- 1982 – Candidatou-se a deputado estadual pelo PT, porém não conseguiu eleger-se.
- 1985 – Organizou o 1º Encontro Nacional de Seringueiros. Participou da fundação do CNS (Conselho Nacional dos Seringueiros). Participou da proposta do “União dos Povos da Floresta”, que previa a união dos interesses dos seringueiros e indígenas na defesa da floresta amazônica.
- 1987 – Recebeu em Xapuri uma comissão da ONU (Organização das Nações Unidas), mostrando a devastação causada na floresta amazônica por empresas financiadas pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Após levar as denúncias ao senado dos Estados Unidos, o BID suspendeu os financiamentos a estas empresas.
- 1987 – Recebeu vários prêmios na área de ecologia e meio ambiente em função de sua luta em defesa da floresta amazônica e de seus povos nativos. O mais importante destes prêmios foi o “Global 500”, entregue pela ONU.
- 1988 – Participou da criação das primeiras reservas extrativistas no Acre. Foi eleito suplente da direção nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores) durante o 3º Congresso Nacional da CUT.
- 22 de dezembro de 1988 – Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa. Deixou esposa (Ilzamar Mendes) e dois filhos pequenos (Sandino e Elenira).




''No começo pensei que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a floresta amazônica. Agora, percebi que estava lutando pela humanidade.''

CHICO MENDES.

Educação Ambiental - Conceito

Conceitos

- Educação Ambiental foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da Educação, orientada para a solução dos problemas concretos do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade. I Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental - Tbilisi, Georgia (ex URSS).

- A definição oficial de educação ambiental, do Ministério do Meio Ambiente: “Educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir – individual e coletivamente – e resolver problemas ambientais presentes e futuros”.

- De acordo com o conceito de educação ambiental definido pela comissão interministerial na preparação da ECO-92 "A educação ambiental se caracteriza por incorporar as dimensões sócio-econômica, política, cultural e histórica, não podendo se basear em pautas rígidas e de aplicação universal, devendo considerar as condições e estágios de cada país, região e comunidade, sob uma perspectiva histórica. Assim sendo, a Educação Ambiental deve permitir a compreensão da natureza complexa do meio ambiente e interpretar a interdependência entre os diversos elementos que conformam o ambiente, com vistas a utilizar racionalmente os recursos do meio na satisfação material e espiritual da sociedade, no presente e no futuro." ( in Leão & Silva,1995).

- O CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente - define a Educação Ambiental como um processo de formação e informação orientado para o desenvolvimento da consciência critica sobre as questões ambientais, e de atividades que levem à participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental.

- A Lei Federal nº 9.795 define a Educação Ambiental como “o processo por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (art.1º, Lei Federal nº 9.795, de 27/4/99)

- Para a UNESCO “A educação ambiental é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, habilidades, experiências, valores e a determinação que os tornam capazes de agir, individual ou coletivamente, na busca de soluções para os problemas ambientais, presentes e futuros (UNESCO, 1987)”.

- Na conferência de Estocolmo em 1972 "A finalidade da educação ambiental é formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e problemas com ele relacionados, e que possua os conhecimentos, as capacidades, as atitudes, a motivação e o compromisso para colaborar individual e coletivamente na resolução de problemas atuais e na prevenção de problemas futuros" (UNESCO, 1976, p.2).

- Para Jaume Sureda e Antoni J. Colom deve ocorrer "conjunção e coordenação de três fases ou etapas: educação sobre o meio (em referência explícita aos conteúdos), educação através do meio (incidência metodológica e mediadora) e educação em prol do meio (mensagem axiológica e teleológica)".


 Histórico

Década de 60
1962
Livro “ Primavera Silenciosa” de Rachel Carson - alertava sobre os efeitos danosos de inúmeras ações humanas sobre o ambiente, como por exemplo o uso de pesticidas.
1968
Nasce o Conselho para Educação Ambiental , no Reino Unido. Neste mesmo ano, surge o Clube de Roma que em 1972, produz o relatório “Os Limites do Crescimento Econômico”, que estudou ações para se obter no mundo um equilíbrio global como a redução do consumo tendo em vista determinadas prioridades sociais.

Década de 70
1970
Entidade relacionada à revista britânica The Ecologist elabora o “Manifesto para Sobrevivência” onde insistiam que um aumento indefinido de demanda não pode ser sustentado por recursos finitos.
1972
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, em Estocolmo. Os principais resultados formais do encontro constituíram a Declaração sobre o Ambiente Humano ou Declaração de Estocolmo, que expressa a convicção de que “tanto as gerações presentes como as futuras, tenham reconhecidas como direito fundamental, a vida num ambiente sadio e não degradado”(Tamanes - 1977).
Ainda como resultado da Conferência de Estocolmo, neste mesmo ano a ONU criou um organismo denominado Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA, sediado em Nairobi.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul criou o primeiro curso de pós-graduação em Ecologia do país.
1975
Em resposta às recomendações da Conferência de Estocolmo, A UNESCO promoveu em Belgrado (Iugoslávia) um Encontro Internacional em Educação Ambiental onde criou o Programa Internacional de Educação Ambiental - PIEA que formulou os seguintes princípios orientadores : a Educação Ambiental deve ser continuada, multidisciplinar, integrada às diferenças regionais e voltada para os interesses nacionais.
Carta de Belgrado - constitui um dos documentos mais lúcidos e importantes gerados nesta década. Fala sobre a satisfação das necessidades e desejos de todos os cidadãos da Terra. Propõe temas que falam que a erradicação das causas básicas da pobreza como a fome, o analfabetismo, a poluição, a exploração e dominação, devam ser tratados em conjunto. Nenhuma nação deve se desenvolver as custas de outra nação, havendo necessidade de uma ética global. A reforma dos processos e sistemas educacionais é central para a constatação dessa nova ética de desenvolvimento. A juventude deve receber um novo tipo de educação que requer um novo e produtivo relacionamento entre estudantes e professores, entre escolas e comunidade, entre o sistema educacional e sociedade. Finaliza com a proposta para um programa mundial
de Educação Ambiental.
1976
Criação dos cursos de pós-graduação em Ecologia nas Universidades do Amazonas, Brasília, Campinas, São Carlos e o Instituto Nacional de Pesquisas Aéreas - INPA em São José dos Campos.
1977
Realizada a Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental em Tbilisi (ex- URSS) organizada pela UNESCO com a colaboração do PNUMA. Foi o ponto culminante da primeira fase do Programa Internacional de Educação Ambiental, iniciado em 1975. Definiu-se os objetivos, as características da EA, assim como as estratégias pertinentes no plano nacional e internacional.
No Brasil, o Conselho Federal de Educação tornou obrigatória a disciplina Ciências Ambientais em cursos universitários de Engenharia.
1978
Os cursos de Engenharia Sanitária já inseriam as matérias de Saneamento Básico e Saneamento Ambiental.
1979
Realização do Seminário de Educação Ambiental para América Latina realizado pela UNESCO e PNUMA na Costa Rica.
O departamento do Ensino Médio/MEC e a CETESB publicam o documento “Ecologia - Uma proposta para o Ensino de 1º e 2º graus”.

Década de 80
1985
Parecer 819/85 do MEC reforça a necessidade da inclusão de conteúdos ecológicos ao longo do processo de formação do ensino de 1º e 2º graus, integrados a todas as áreas do conhecimento de forma sistematizada e progressiva, possibilitando a “formação da consciência ecológica do futuro cidadão”.
1987
Estratégia Internacional de ação em matéria de educação e formação ambiental para o decênio de 90 - documento final do Congresso Internacional sobre Educação e Formação Relativas ao Meio-ambiente, realizado em 1987 em Moscou, Rússia, promovido pela UNESCO. Ressalta a importância da formação de recursos humanos nas áreas formais e não formais da EA e na inclusão da dimensão ambiental nos currículos de todos os níveis.
Plenário do Conselho Federal de Educação aprovou por unanimidade, a conclusão da Câmara de Ensino a respeito do parecer 226/87 que considerava necessária a inclusão da Educação Ambiental dentre os conteúdos a serem explorados nas propostas curriculares das escolas de 1º e 2º graus, bem como sugeria a criação de Centros de Educação Ambiental.
A UNESCO/PNUMA realizou em Moscou o Congresso Nacional sobre Educação e Formação Ambientais - UNESCO/PNUMA onde foram analisadas as conquistas e dificuldades na área de EA desde a conferência de Tbilisi e discutido uma estratégia internacional de ação em educação e formação ambientais para a década de 90.
1988
Constituição da República Federativa do Brasil dedicou o Capítulo VI ao Meio
Ambiente e no Art. 225, Inciso VI, determina ao “... Poder Público, promover a
Educação Ambiental em todos os níveis de ensino...”
Realização do Primeiro Congresso Brasileiro de Educação Ambiental no Rio Grande do Sul.
Realização do Primeiro Fórum de Educação Ambiental promovido pela CECAE/USP, que mais tarde foi assumido pela Rede Brasileira de Educação Ambiental.
1989
Realização da 3º Conferência Internacional sobre Educação Ambiental para as Escolas de 2º Grau com o tema Tecnologia e Meio Ambiente, em Illinois/USA.

Década de 90
1990
A Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem, aprovada na Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizada Jontien, Tailândia, de 5 a 9 de março de 1990, reitera: “confere aos membros de uma sociedade a possibilidade e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de respeitar e desenvolver a sua herança cultural, lingüística e espiritual, de promover a educação de outros, de defender a causa da justiça social, de proteger o meio ambiente....”
1991
Portaria 678/91 do MEC, determinou que a educação escolar deveria contemplar a Educação Ambiental permeando todo o currículo dos diferentes níveis e modalidades de ensino. Foi enfatizada a necessidade de investir na capacitação de professores.
Portaria 2421 /91 do MEC, institui em caráter permanente um Grupo de Trabalho de EA com o objetivo de definir com as Secretarias Estaduais de Educação, as metas e estratégias para a implantação da EA no país e elaborar proposta de atuação do MEC na área da educação formal e não-formal para a Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para a Educação Ambiental, promovido pelo MEC e SEMA com apoio da UNESCO/Embaixada do Canadá em Brasília, com a finalidade de discutir diretrizes para definição da Política da EA.
1992
Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, RIO -92. O MEC promoveu em Jacarepaguá um workshop com o objetivo de socializar os resultados das experiências nacionais e internacionais de EA, discutir metodologias e currículos.
Do encontro resultou a Carta Brasileira para a Educação Ambiental.
1993
Portaria 773/93 do MEC, institui em caráter permanente um Grupo de Trabalho para EA com objetivo de coordenar, apoiar, acompanhar, avaliar e orientar as ações, metas e estratégias para a implementação da EA nos sistemas de ensino em todos os níveis e modalidades - concretizando as recomendações aprovadas na RIO -92.
1994
Proposta do Programa Nacional de Educação Ambiental - PRONEA, elaborada pelo MEC/MMA/MINC/MCT com o objetivo de “capacitar o sistema de educação formal e não-formal, supletivo e profissionalizante, em seus diversos níveis e modalidades.”
1995
Foi criada a Câmara Técnica temporária de Educação Ambiental no Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, determinante para o fortalecimento da Educação Ambiental.
1996
Lei nº 9.276/96 que estabelece o Plano Plurianual do Governo 1996/1999, define como principais objetivos da área de Meio Ambiente a “promoção da Educação Ambiental, através da divulgação e uso de conhecimentos sobre tecnologias de gestão sustentável dos recursos naturais”, procurando garantir a implementação do PRONEA.
A Coordenação de Educação Ambiental promove 3 cursos de Capacitação de
Multiplicadores em Educação Ambiental - apoio do Acordo BRASIL/UNESCO, a fim de preparar técnicos das Secretarias Estaduais de Educação, Delegacias Regionais de Educação do MEC e algumas Universidades Federais, para atuarem no processo de inserção da Educação Ambiental no currículo escolar.
1997
Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade – Thessaloniki,1997 onde houve o reconhecimento que, passados cinco anos da Conferência Rio-92 , o desenvolvimento da EA foi insuficiente. Entretanto esse encontro foi beneficiado pelos numerosos encontros internacionais realizados em 1997, na Índia, Tailândia, México , Cuba, Brasil, Grécia entre outras. O Brasil apresentou o documento “Declaração de Brasília para a Educação Ambiental”, consolidado após a I conferência Nacional de Educação Ambiental – CNIA. Reconhece que a visão de educação e consciência pública foi enriquecida e reforçada pelas conferências internacionais e que os planos de ação dessas conferencias devem ser implementados pelos governos nacionais, sociedade civil (incluindo ONGs, empresas e a comunidade educacional), a ONU e outras organizações internacionais.
Elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs com o tema “Convívio Social, Ética e Meio Ambiente”, onde a dimensão ambiental é inserida como um tema transversal nos currículos do Ensino Fundamental.
A Coordenação de Educação Ambiental do MEC promove 7 Cursos de Capacitação de Multiplicadores e 5 Teleconferências.
1998
A Coordenação de Educação Ambiental do MEC promove 8 Cursos de Capacitação de Multiplicadores, 5 teleconferências, 2 Seminários Nacionais e produz 10 vídeos para serem exibidos pela TV Escola.
Ao final deste ano, a Coordenação de Educação Ambiental é inserida na Secretaria de Ensino Fundamental - SEF no MEC, após reforma administrativa.
1999
Promulgada a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, a que deverá ser regulamentada após as discussões na Câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental no CONAMA.
Portaria 1648/99 do MEC cria o Grupo de Trabalho com representantes de todas as suas Secretarias para discutir a regulamentação da Lei nº 9795/99
MEC propõe o Programa PCNs em Ação atendendo às solicitações dos Estados. Meio Ambiente, uns dos temas transversais, será trabalhado no ano 2000.

SÉCULO 21
2001
Implementação do Programa Parâmetros em Ação: meio ambiente na escola, pelo MEC.
2002
Regulamentação da Política Nacional de EA (Lei n. 9.795) pelo Decreto n. 4.281.
2003
Criação do Órgão Gestor da Política Nacional de EA reunindo MEC e MMA.


 Perspectivas

Como visto nos conceitos mostrados anteriormente sobre o que seria Educação Ambiental e observado o seu histórico em relação a abrangência e difusão mundial, pode-se perceber que aquela não se trata apenas de uma espécie de disciplina escolar, como o nome poderia sugerir, mas algo que deve ser compreendido, interiorizado e adotado como hábito de vida, para que parte dos problemas ambientais que o nosso planeta enfrenta não se agravem e, quem sabe, partindo da educação ambiental básica possamos até encontrar soluções para esses problemas.
Compreendido isso, o tema educação ambiental passou a ser abordado e discutido com uma maior constância onde quer que haja um espaço para tanto, o que torna o meio ambiente, com suas peculiaridades, sensibilidades e pontos fortes, um tema em evidência, a única forma de evitar que a sua degradação, numa escala ainda maior que a atual, possa ser evitada.



Referencias Bibliográficas
http://www.apoema.com.br/definicoes.htm
http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/164816Educambiental-br.pdf
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/historia.pdfalopez2010.blogspot.com/

Casa no campo

Eu quero uma casa no campo

Onde eu possa compor muitos rocks rurais

E tenha somente a certeza

Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo

Onde eu possa ficar no tamanho da paz

E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais

Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim

Eu quero o silêncio das línguas cansadas

Eu quero a esperança de óculos

E um filho de cuca legal

Eu quero plantar e colher com a mão

A pimenta e o sal

Eu quero uma casa no campo

Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé

Onde eu possa plantar meus amigos

Meus discos e livros e nada mais!

Onde eu possa plantar meus amigos

Meus discos meus livros e nada mais!

Onde eu possa plantar meus amigos

Meus discos e livros e nada mais!

Composição: Zé Rodrix e Tavito

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Miclele Sato


Imaginemos uma localidade rural, distante dos ruídos das fábricas, fumaças de poluição, outdoor do MacDonald, ou atropelamentos marcados pela inabilidade humana em se promover atenção à solidariedade no trânsito. Há um recanto dos pássaros, de tuiuiús com ninho na copa de uma árvore, sofrendo pela envergadura de suas grandes asas e que, inevitavelmente, esbarram nos primeiros fios elétricos que trazem a modernidade em uma região distante dos modos de vida da sociedade branca, capitalista e ocidentalizada em sua urbanidade. Esta região não está esquecida, seus habitantes fazem parte dos números que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) contabiliza para aferir o índice de Desenvolvimento Humano (IDH), através de somente três indicadores: longevidade, escolaridade e Produto Interno Bruto (PIB). Seus habitantes recusam ser excluídos da “qualidade de vida” e, teimosamente, lutam para que suas vidas sejam narradas - talvez para eles, Gabriel García Marques tenha razão: a vida não é apenas para ser vivida, mas deve ser lembrada e eloquentemente narrada para que não se perca o fio da história.

http://mimisato.blogspot.com/

ISO 14000


O ISO 14000 é um conjunto de normas que definem parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas (privadas e públicas). Estas normas foram definidas pela International Organization for Standardization - ISO ( Organização Internacional para Padronização).

  1. Estas normas foram criadas para diminuir o impacto provocado pelas empresas ao meio ambiente. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais através de seus processos de produção. Seguindo as normas do ISO 14000, estas empresas podem reduzir significativamente estes danos ao meio ambiente.

Quando uma empresa segue as normas e implanta os processos indicados, ela pode obter o Certificado ISO 14000. Este certificado é importante, pois atesta que a organização possui responsabilidade ambiental, valorizando assim seus produtos e marca.

Para conseguir e manter o certificado ISO 14000, a empresa precisa seguir a legislação ambiental do país, treinar e qualificar os funcionários para seguirem as normas, diagnosticar os impactos ambientais que está causando e aplicar procedimentos para diminuir os danos ao meio ambiente.

Agenda 21

A Agenda 21 é um programa de ação, baseado num documento de 40 capítulos, que constitui a mais ousada e abrangente tentativa já realizada de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países num processo preparatório que durou dois anos e culminou com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92.

Além da Agenda 21, resultaram desse processo cinco outros acordos: a Declaração do Rio, a Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas, o Convênio sobre a Diversidade Biológica e a Convenção sobre Mudanças Climáticas.

http://www.ecolnews.com.br/agenda21/

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Permacultura

A permacultura surgiu nos ano de 1970, com o objetivo de desenvolver uma agricultura permanente e sustentável, idealizada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgen. Com o passar do tempo e o desenvolvimento das técnicas a permacultura passou a ser mais que uma técnica aplicada à agricultura a partir de então se dedicando a todo ambiente humano.

Atualmente a permacultura tem a seguinte definição: é um sistema de “design” para a criação de ambientes humanos sustentáveis. Preocupando principalmente com a sustentabilidade humana utiliza o “design” encontrado na a natureza tentando assim aproximar-se do natural. Os permacultores são pessoas empenhadas em desenvolver técnicas que possibilitem o bem estar da comunidade sem agredir a natureza. Tentando assim dar inicio a um ciclo que promova o conforto e a sustentabilidade da comunidade que utiliza a permacultura.

Respeitando a Ética permacultural que se baseia em: 1º Cuidado com a Terra; 2º Cuidado com as pessoas; 3º contribuição com o excedente. Desenvolve alguns projetos importantes como: A Rede Permanece se propõe a integrar pessoas, grupos e instituições, que se interessam pela Permacultura. O IPEC – Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado - é uma organização estabelecida em Pirenópolis, Goiás, para desenvolver oportunidades de educação e referências em sustentabilidade para o Brasil. Projetos esses que têm como objetivo a continuidade e a viabilidade da vida de maneira sustentável.